Jeff Groth foi apresentado ao roteiro do Coringa aproximadamente dezoito meses antes das câmeras começarem a rodar. Talvez seja surpreendente para alguns ver um editor tão profundamente envolvido na produção desde o início, mas Todd Phillips, o diretor, prefere manter seus colaboradores de confiança, como Groth, integrados desde o princípio. Essa abordagem permitiu que Groth se imergisse no material e contribuísse com sua própria perspectiva criativa para a narrativa.

Para capturar o visual marcante de “O Coringa”, foram utilizadas câmeras de alta qualidade, incluindo a Alexa 65, Alexa LF e Alexa Mini, todas gravando em ARRIRAW 4k e com uma proporção de 1,85:1. Embora a resolução tenha variado entre as câmeras, todas as imagens foram extraídas em uma dimensão consistente de 3967 × 2160.

Durante a produção, o trabalho meticuloso de edição de Groth envolveu a organização diária de clipes, identificando cada tomada com precisão. Trabalhando a partir do Brooklyn, os clipes eram reunidos diariamente em Manhattan e, em seguida, enviados a um segundo assistente em Los Angeles para catalogação e organização. Essa abordagem garantiu que a equipe em ambos os fusos horários, do Leste ao Pacífico, estivesse sempre pronta para trabalhar com o material fresco todas as manhãs, mantendo o fluxo de trabalho eficiente e contínuo.

Após o término da produção, Todd Phillips uniu forças com Groth na sala de edição em Los Angeles, um ambiente familiar para o diretor.

No final das contas, a qualidade do desempenho foi o guia. “Estávamos constantemente selecionando as melhores partes e montando-as, construindo algo que não estava presente apenas em uma cena, mas em uma coleção de todas elas”, explica Groth. Este processo resume de forma adequada a essência da grande edição e o que torna “O Coringa” – e o trabalho de Groth – tão excepcionalmente marcante.